A necessidade de dotar o País com quadros nacionais com capacidade de acompanhar a evolução das novas tecnologias no ramo das telecomunicações e teledifusão afim de gerir os sistemas complexos desse ramo já instalados no País, traduzindo a orientação do 1º Congresso do MPLA-Partido do trabalho, foi ao abrigo do decreto executivo conjunto nº29/85 de 29 de Abril, dos Ministérios da Educação e dos Transportes e Comunicações, publicado no Diário da República, 1ª série nº 35/85, nos termos do artigo 62º da Lei Constitucional, que no seu artigo 1º, é criado o Instituto de Telecomunicações, sob dependência dos dois ministérios suprasitados.
Objectivos fundamentais: Formar quadros técnicos principalmente quadros médios, lacuna que já se fazia sentir à bastante, já que essa especialidade do curso de Electrotecnía só se fazia sentir na Faculdade de Engenharia isto é última etapa da licenciatura, principio este que limitava os estudantes que seguiam essa especialidade (por falta da pendente média), como a componente básica era adquirida nas próprias empresas através dos seus centros de formação básica.
A formação de técnicos médios; organização e formação de especialistas no ramo; apoiar a formação básica; organizar seminários, conferéncias e outras iniciativas que ajudam tal missão e a execução de tudo quanto serve para promover os objectivos do Instituto.
Parceria com o Ministério da Educação: O Ministério dos Transportes e Comunicações (neste momento já separados em Ministério dos Transportes e Ministério das telecomunicações e Tecnologias de Informação) deve colaborar com o Ministério da Educação quanto ao encaminhamento dos alunos para o Instituto, no tocante a: Habilitações dos alunos; duração dos cursos; curriculos e programas; sistema de avaliação e calendário escolar.
No fim do ano escolar do ano de 1987 (em setembro) foram recrutados pelo Ministério dos transportes e Comunicações, 13 dos 15 alunos pretendidos na turma única da 12ª classe de Electrotecnía do Instituto Politécnico Karl Marx-Makarenko, que de 9 de Maio de 1987 a 9 de Maio de 1989 (2 anos) foras à Italia onde frequentaram um curso de formadores em telecomunicações no Centro de Formação ANCIFAP, pertencente ao Grupo IRI, na cidade de Terni, Regiao de Úmbria.
Terminado o curso, os 13 formados regressaram à Angola e por motivos por esses desconhecidos o ITEL não tinha sido construido como prometido. Então, nas instalações do Centro de Formação Profissional da Enatel e Eptel onde o Engenheiro Manuel Avelino que era o Director, o ITEL provisoriamente arrancou o seu 1º ano lectivo em Setembro/89 com 2 turmas (A e B) da 9ª classe nas sala 5 e 8, sob comando do Director do Centro de Formação(acumulando).
Para a criação da Angola Telecom, juntaram-se a Eptel e a Enatel, em 1992, onde o Engenheiro João Avelino concorreu para um cargo directivo e ficou como o Director Geral Adjunto abandonando todos cargos anteriores. Como o Director era o único membro da direcção do ITEL, a sua saída deixou-o desgovernado, onde apercebendo-se e por iniciativa própria, os professores Américo Dos Santos, Carlos Pascoal e Isaac Silva, com a colaboração do professores Tavares da Angola Telecom, e como se preparava o inicio de um ano lectivo decidiram formar uma comissão sem que qualquer outro professor soubesse da ausência do Director e arrancaram com o ano lectivo em Setembro.
No ano seguinte 1993, foi nomeado o Director JOSÉ CARVALHO DA ROCHA, que deu outro impulso ao ITEL aonde o nosso lema passou a ser pouco mais bons. Após vários anos (em 1996, data por confirmar), o centro de formação da já Angola Telecom perdeu a graça diante do ITEL e foi extinta, tomando o ITEL as instalações por completo, que após alguns arranjos, é o que hoje temos.
Fonte: Professor Carlos Pascoal
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